quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Os estudantes pedem doações de galões de água potável, além de alimentos, que podem ser enviados para a escola


Os estudantes pedem doações de galões de água potável, além de alimentos, que podem ser enviados para a escola


Com informações de Mário Bittencourt (Blog Suíça Baiana)
Foto: Mário Bittencourt
A ocupação do Centro Estudantil de Educação Profissional em Saúde Adélia Teixeira completou uma semana nesta segunda-feira (15). Desde então, os mais de 50 estudantes dos cursos técnicos em Segurança do Trabalho e em Enfermagem estão dormindo em barracas e colchões, além de estarem alimentando por meio de pedágios e doações.
Aulas públicas, reuniões, saraus, assembleias, dentre outras atividades, estão sendo promovidas pelo movimento. A escola tem cerca de 1.200 alunos, que estão sem aula por conta da ocupação.
De acordo com a estudante Anna Beatriz Wandega, há uma grande quantidade de alunos e a alimentação não tem sido suficiente. “Além de falta de alimentos, há a falta d’água devido ao racionamento, a água disponível no reservatório está bastante suja e com focos de mosquitos”, contou. “Se tivessem atendido as nossas reivindicações desde o início da ocupação ou até antes mesmo, não estaríamos tendo esses problemas que só nos fazem ter mais resistência para continuarmos a ocupação mesmo estando em um colégio de técnico em saúde e ingerindo água suja e possivelmente contaminada”, afirmou a estudante que faz parte do movimento de ocupação.
Os estudantes pedem doações de galões de água potável, além de alimentos, que podem ser enviados para a escola que fica situada na Avenida Jorge Teixeira, número 366, bairro Candeias.
Reivindicações
Os alunos denunciam a estrutura precária da escola, que se encontra com pisos e paredes rachadas, expondo os estudantes, professore e funcionários a um risco de acidente. Na área externa da escola, o matagal cresce sem controle no local onde seria construída um horta.
A  falta de laboratórios para o desenvolvimento de atividades práticas e de perceptores — profissionais responsáveis pela realização dos estágios dos estudantes também foi citada pelo movimento, em nota.

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